ABRAFITE
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01059-970 São Paulo - SP

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FILATELIA TEMÁTICA

FREQUENTLY ASKED QUESTIONS - FAQ
FOIRE AUX QUESTIONS - FAQ

 

 

 

 

 

GERAIS
 
O que vale mais, selo novo ou selo carimbado ?
O selo novo vale mais. Existe em menor quantidade que o selo
usado e pode, dentro do seu período de validade, portear cartas,
isto é, ser usado em correspondências.
O selo carimbado (também chamado de selo usado) já cumpriu
a sua finalidade postal que é a de portear a correspondência e
existe em quantidades maiores que os selos novos. Mas, existem
exceções, por diferentes razões, cada uma delas com uma história específica.
 
Posso usar selos novos e usados numa mesma coleção ?
Sim, podem ser usados. Recomenda-se colecionar selos novos ou usados, mas se colecionar novos e tiver um ou mais selos usados, nada impede que os colecione, pois antes usado do que não ter nenhum.
 
Posso usar cartões postais numa coleção de selos ?
Não, uma coleção de selos admite apenas selos e as demais peças filatélicas (carimbos, inteiros postais, máximos postais, franquias mecânicas, etc).
Cartões postais constituem uma modalidade própria, a Cartofilia.
 
O que é edital ? Como obtê-los ?
Veja resposta no Dicionário de Filatelia. A ABRAFITE possui a coleção completa de editais do Brasil e pode atender consulta de seus filiados.
www.abrafite.com.br/dicionario1.htm
 
Como receber notícias sobre Filatelia ?
 
O que é catálogo ? Como obtê-los ?
Veja resposta no Dicionário de Filatelia. Podem ser encontrados em casas filatélicas ou sites de vendas, no caso de aquisição dos mesmos ou em clubes filatélicos, no caso de uma simples consulta. Existem em variados tipos e línguas. Os mais importantes catálogos internacionais são Scott (EUA), Yvert et Tellier (França). Michel (Alemanha) e Stanley Gibbons (Inglaterra).
www.abrafite.com.br/dicionario1.htm
 
Quanto vale minha coleção ? Como fazer para vendê-la ?
Primeiramente, precisa ser analisado se é realmente uma coleção ou um ajuntamento ou acumulação de selos, o que é bem diferente.
Outro item a ser comparado é o valor de catálogo e o valor de venda, algo muito diferente, uma questão complexa para ser respondida aqui, em poucas palavras. A Abrafite orienta seus associados na venda de seus selos. Veja em www.abrafite.com.br/abrafite6.htm.
 
PRÁTICA DA FILATELIA
 
Como identificar selos ? Que país é este ?
www.afal.com.pt/enciclopedia.php?pagina=enciclopedia/6
 
Como retirar os selos das cartas, sem danificá-los ?
Jamais tente retirar os selos puxando-os da carta, pois certamente se rasgarão ou provocará danos ao papel do selo, portanto, ficarão inutilizados para coleção.
Cortar com tesoura, ao redor do selo, deixando uma margem, por segurança. Colocar num recipiente com água e deixar até que se solte sozinho do papel ou com leve pressão do dedo. Existem colas e colas, umas mais fáceis e outras extremamente difíceis. Alguns selos são fáceis de serem separados e outros demoram mais tempo, somente restando ter paciência.
Colocar os selos numa vasilha com água limpa, para retirar os vestígios de goma. Isto leva algum tempo... Retirá-los e deixar secá-los, o ideal é que seja num mata-borrão, atualmente difícil de se achar ou normalmente se usa um pano (toalha) ou papel, desde que este não solte tinta e manche os selos. Após secos, colocá-los entre as folhas de um livro grande, pesado, pressionando-o para não ficarem curvados.
 
O que é filigrana ?
Veja resposta no Dicionário de Filatelia.
www.abrafite.com.br/dicionario1.htm
 
Numa coleção, pode-se usar selos isolados (avulsos) ou deve-se usar a série completa ?
Caso seja uma coleção tradicional, por país, vai-se colocando os selos aos poucos, à medida que os obtenha até completar a série. s é preciso ter todos os selos corridos em ordem de catálogo.
Caso seja uma coleção temática, os selos são usados isoladamente, em função de sua imagem e/ou texto, sendo totalmente desnecessário se repetir a imagem, caso seja uma série de selos com a mesma imagem.
 
Noto que há selos de diferentes espessuras, como tratar isto?
Há selos, principalmente de séries ordinárias, com tiragens variadas, ao longo de anos, com papéis diferentes (tipo, cor, espessura, etc.) e cada uma delas é catalogada separadamente, logo, tem numeração e valor específico para cada tipo.
Existem aparelhos para medir a espessura dos papéis.
 
O que são selos condenados ?
São selos emitidos com a finalidade de explorar os filatelistas, sendo, na verdade verdadeiras "figurinhas". A FIP relacionou os países que emitem tais tipos de selos e elaborou lista de emissões deste tipo. Atualmente, há um maior controle sobre estas emissões. Portanto, faz-se necessário que aqueles que se iniciam na Filatelia atentem para o que estão adquirindo, procurando ver se realmente são selos postais ou simples "figurinhas", provenientes de especulação comercial, utilizando-se nomes de países que não mais existem ou que simplesmente nunca existiram...
 
Existem regras ou posso colecionar como quiser ?
Em princípio, pode colecionar como quiser, pois a coleção é sua, mas deve-se sempre seguir as regras, não apenas por razões disciplinares, mas para valorizar a própria coleção e caso queira expor, seguir as regras internacionalmente adotadas é obrigatório.
 
Como surgiram os regulamentos ? Para que servem ?
A Federação Internacional de Filatelia (FIP), ha muitos anos criou um Regulamento para as diversas classes de coleções, objeto de freqüentes atualizações, que podem ser vistos neste site. Este regulamento não foi outorgado, isto é, imposto, mas fruto da consolidação de diferentes idéias, vindas de diferentes países e o seu texto final foi aprovado em Congresso da FIP. A nossa Filatelia, como não poderia deixar de ser, segue fielmente tais preceitos.

Pode-se colecionar de tudo, da maneira que o interessado desejar, mas para tudo existem regras e a Filatelia tem as suas próprias regras e os diversos segmentos da Filatelia têm as suas regras particulares. Os regulamentos são imprescindíveis, pois é necessário se equiparar e padronizar as coleções na hora de seu julgamento e comparação, sendo fundamentais para o progresso da Filatelia. Sem eles, simplesmente haveria o caos e não haveria parâmetros para balisar o seu desenvolvimento.
Da mesma maneira que não se pode comparar, por exemplo, laranjas com bananas, embora sejam frutas, comestíveis, nutritivas, etc., não se pode comparar duas coleções feitas com critérios distintos. Estes critérios são bem conhecidos, divulgados, claros, indiscutíveis e devem ser seguidos rigorosamente.

Os regulamentos, embora a primeira vista possam ser olhados com desconfiança (tudo que é regulamentado causa uma certa antipatia natural), são necessários e todos estão sujeitos a eles desde que nascem, pois constantemente se sujeitam a provas com regulamentos, ao longo da vida (na escola, com exames padronizados, no vestibular, etc.) e até mesmo na vida profissional são feitas comparações as mais diversas e até notas são atribuídas. Isto é natural, embora muitos não percebam que estão sendo comparados. Na Filatelia, não poderia ser diferente. Portanto, devem ser seguidos, mesmo que não se concorde com algum de seus itens. Os regulamentos foram feitos para ajudar, não para atrapalhar ou prejudicar este ou aquele tipo de coleção. Curiosamente, a maioria dos filatelistas é rebelde aos regulamentos.
 

A Filatelia tem algum reconhecimento cultural ?
A Filatelia é uma arte e uma ciência, sendo reconhecida em todo o mundo como um importante segmento cultural e em diversos países é bastante prestigiada, notadamente na Europa e nos EUA. Considerada uma "ciência auxiliar da História", pelo Congresso Internacional de Filatelia de Barcelona (Espanha - 1960), a Filatelia teve seu valor reconhecido em nosso país pelo Ministério da Cultura que concedeu a diversos clubes o Certificado de Pessoa Jurídica de Natureza Cultural, possibilitando aos mesmos obter os recursos advindos da extinta "Lei Sarney" e, posteriormente, da atual "Lei Rouanet". Em São Paulo, a Secretaria Estadual da Cultura possui uma Comissão de Filatelia e Numismática, sendo o único Estado da Federação a ter um órgão deste tipo. Em dezembro de 1990, a Prefeitura Municipal de São Paulo promulgou Lei que destina parcela de impostos para aplicação na área cultural, incluindo a Filatelia.

Como se depreende, a Filatelia não é apenas um simples passatempo, é algo de maior amplitude, tendo o respaldo e o reconhecimento oficial não apenas no Brasil, como na maioria dos demais países do mundo.

Duas coleções, uma simples e modesta e outra, premiada e de alto valor financeiro, possuem uma característica em comum : o seu aspecto cultural. Isto, mais do que um aspecto em comum, uma qualidade, que une e nivela os filatelistas.

www.abrafite.com.br/descubra7.htm

 
A Filatelia pode ser usada como complemento educacional ?
Sim, não apenas pode, mas deve ser usada, com inúmeras vantagens. Veja em www.abrafite.com.br/descubra8.htm
 
EXPOSIÇÕES
 
Como posso expor minha coleção ?
Veja em www.abrafite.com.br/eventos.htm as exposições previstas e seus regulamentos e contate diretamente a Comissão Organizadora das mesmas.
 
Quais as classes de competição ?
Veja na página inicial deste site a listagem das classes em que pode se inscrever e os seus respectivos regulamentos.
www.abrafite.com.br
 
Como são avaliadas as coleções nas exposições competitivas ?
São avaliadas a partir dos Regulamentos para Avaliação das Coleções, por meio de uma Folha de Avaliação ( www.abrafite.com.br/eventos7.htm)
 
Como participar dos eventos filatélicos ?
Veja em www.abrafite.com.br/eventos.htm os próximos eventos programados e inscreva-se. A participação é gratuita, aberta a todos os interessados.
 
FILATELIA TEMÁTICA
 
O que é uma coleção temática ?
Filatelia Temática é o segmento da Filatelia no qual a coleção conta uma história, analisa um tema específico ou apresenta uma tese.
Seu desenvolvimento deve ser feito a partir de um plano (roteiro), apresentado no início da participação.
 
Porque as coleções temáticas são as mais praticadas ?
A coleção do tipo temático é a que mais se desenvolve em todo o mundo. E isto não ocorre por simples acaso. São mais atraentes que as coleções dos demais ramos, tem maiores possibilidades, possuem retorno mais rápido, isto é, são as coleções que apresentam maior facilidade e rapidez de desenvolvimento para se ter uma coleção razoável em menor tempo. Portanto, são mais gratificantes. Em 2 ou 3 anos já se pode ter uma coleção razoável, mas, normalmente, leva-se cerca de 7 anos para se ter uma coleção de nível mais elevado.
 
Quais os tipos de coleções temáticas ?
Ao se utilizar os selos e demais peças filatélicas para montar uma história, a partir de um roteiro pré-estabelecido, a Filatelia temática acaba por originar uma coleção diferente para cada praticante, pois cada uma tem o seu próprio roteiro, personalizado, gerando coleções diferentes. Montar uma coleção temática é uma tarefa que exige muito trabalho, mas a compensação é proporcional ao trabalho efetuado.

Dos vários ramos da Filatelia, a Filatelia Temática é o mais fascinante, pelo grande alcance de sua atuação, pois se utiliza de peças filatélicas dos demais ramos, sendo o mais indicado atualmente para um iniciante, em comparação com os custos e dificuldades das demais modalidades.
 
Somente é um filatelista temático aquele que segue fielmente os regulamentos ?
Não, necessariamente, pois todos os que se dedicam a uma coleção temática são considerados temáticos, em qualquer nível. Os regulamentos existem para facilitar a coleção, fornecer parâmetros básicos aos colecionadores e definir os diversos segmentos da Filatelia. Devem ser obrigatoriamente seguidos quando de elaboração de coleção para participação em exposições competitivas. Os regulamentos são a base da Filatelia Temática organizada e propiciam parâmetros e condições de comparação e avaliação entre as diversas coleções. Caso não se deseje participar de exposições competitivas ou se tratar de coleções novas, iniciantes, nada impede que os regulamentos não sejam seguidos, mas estes devem ser sempre observados à medida que a coleção evolui, para o seu próprio benefício. Nas exposições competitivas exige-se o cumprimento dos regulamentos.
 
Quais os tipos de materiais que podem ser utilizados ?
Numa coleção temática a história é contada utilizando-se elementos postais, a saber :

- selos, cadernetas, inteiros postais, franquias mecânicas, etc. e suas modificações (perfins, sobrecargas, sobretaxas, etc.)
- Obliterações (comuns, publicitárias, comemorativas, etc.)
- Outros elementos usados em operações postais, tais como as etiquetas de registro, marcas de censura, de correio desinfetado, correio danificado, etc.
Todos estes elementos deverão estar unidos por um texto apropriado e conciso.

Existem cerca de 30 tipos diferentes de selos, para diferentes finalidades postais, podendo-se citar : comemorativos, aéreos, ordinários, beneficentes, para telégrafo, de taxa, locais, etc., todos eles plenamente colecionáveis.

Além dos selos, é vasto o campo filatélico, havendo inteiros postais, máximos postais, cadernetas, blocos comemorativos, folhinhas filatélicas, franquias mecânicas, bem como há a se explorar o campo da carimbologia, analisando-se os variados carimbos utilizados pelos correios.

Observe-se que somente se admite em coleções temáticas as peças emitidas pelas administrações postais legalmente estabelecidas, filiadas à UPU (União Postal Universal), excluindo-se, portanto, o material de países não reconhecidos oficialmente. Também não se enquadra como filatélico todo material de origem particular, mesmo que tenha sido aposto numa correspondência, tais como etiquetas, etc. É importante se observar que os cartões postais, mesmo que tenham sido emitidos pelos correios, não tem caráter postal e, portanto, não são filatélicos, constituindo um ramo independente, a cartofilia. É necessário não se confundir cartão postal (peça não filatélica) com inteiro postal, que é uma peça postal e, conseqüentemente, filatélica.

 
Quais os temas mais colecionados ?
De acordo com pesquisas internacionais, bem como pesquisas nacionais :
Fauna, Esportes e Flora.
www.abrafite.com.br/banco1.htm
 
Quais os temas mais apropriados ?
Não existe um tema mais ou menos apropriado. Existem temas mais fáceis e outros mais difíceis, ou melhor, com maior ou menor facilidade de desenvolvimento.
 
Que tema escolher ?
A escolha do tema a ser colecionado deve ser objeto de cuidadosa análise inicial, para se evitar arrependimentos indesejáveis. É preciso se verificar e quantificar os vários temas e subtemas, pois uma eventual mudança de idéia, com a coleção em andamento, embora possível, é indesejável e desestimulante. Atualmente, levando-se em conta o grande número de selos já emitidos, colecionar mais de um tema significa dividir os esforços, resultando, via de regra, em coleções pouco expressivas.
A listagem de temas existentes deve ser verificada, observando-se que podem ser adotados outros, de livre escolha.
 
Posso usar selos usados numa coleção temática ?
Sim, pode, mas deve observar que os carimbos comuns acabam por prejudicar a visualização da imagem do selo e, conseqüentemente, a própria coleção, prejudicando-a como um todo.
 

A Filatelia Temática pode ser utilizada como um fator educacional ?
Em vários países a Filatelia chega a fazer parte do curriculum escolar, o que é até natural, considerando-se a sua importância didática, histórica e cultural. A Filatelia, particularmente a Filatelia Temática, ao estabelecer seu objetivo, promove e supera metas pedagógicas, ao se basear numa idéia central, diretriz, que se desenvolve através dos selos postais. A adoção de um plano de coleção, de uma estruturação da mesma, implica em raciocinar, criar, imaginar, pesquisar, estudar e observar regras, além de relacionar-se com terceiros. Este conjunto de tarefas configura um trabalho natural de observação, análise e síntese desenvolvendo aptidões e aumentado a capacidade de aquisição de novos conhecimentos com a conseqüente elaboração e expressão dos mesmos.


De uma maneira agradável, o educador consegue, através da prática da Filatelia Temática, desenvolver fundamentalmente no indivíduo dois princípios básicos : o formativo, ao exigir o desenvolvimento de aptidões e das capacidades da pessoa e o informativo ao proporcionar a aquisições de conhecimentos especializados relacionados com o tema escolhido. Os benefícios didáticos, educacionais e culturais advindos desta prática são evidentes.


A inclusão da Filatelia no curriculum escolar, já tentada no início da década de 50 na cidade de São Paulo (SP), seria a melhor maneira e o caminho ideal de se divulgar a Filatelia, evidenciando-se o seu aspecto didático. Já existem entre nós livros escolares ilustrados com selos e aguarda-se ansiosamente o dia em que se tornar realidade em nosso país a prática educacional da Filatelia, uma atividade corriqueira em outros países. Atualmente, acha-se em curso um projeto da FEBRAF, baseado na vitoriosa experiência da Espanha, embora ainda embrionário, mas com amplas possibilidades de sucesso. Um outro registro a se fazer‚ que o Brasil já chegou a realizar dois Cursos de Filatelia em Extensão Universitária (1971), na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Franca (SP) e outro no Instituto de Museologia de São Paulo (1991), ambos organizados e ministrados pela ABRAFITE.

www.abrafite.com.br/descubra8.htm

 
Como conhecer detalhes de uma emissão, tais como histórico, razão da emissão, etc ?
Cada emissão é acompanhada de um Edital, fornecido pelos Correios. Existe um Catálogo de Editais do Brasil.
 
Como obter informações específicas referentes a um tema ?
Contatar a ABRAFITE que poderá prestar estas informações ou consultar um catálogo especializado em seu tema.
 
Como saber quantos selos existem de cada tema ?
Para que se tenha uma idéia do volume de material existente, embora não existam estatísticas precisas, existem cerca de 800.000 selos postais diferentes emitidos pelos mais de 200 países existentes (ou por aqueles que já não mais existem) e anualmente surgem mais 5.000 selos, ao lado de 10.000 novos carimbos e demais peças. Os principais temas já foram objetos de estudos aprofundados, havendo "check-lists" específicos de cada tema, com a relação completa dos selos de diversos temas.
 
Como saber quantos (e quais) selos brasileiros existem de cada tema ?
Acha-se em elaboração uma relação de cada tema e seu respectivo quantitativo. Aguarde para breve neste website.
 
Como saber quantos (e quais) carimbos brasileiros existem de cada tema ?
Acha-se em elaboração uma relação de cada tema e seu respectivo quantitativo. Aguarde para breve neste website. Existe, ainda, um Catálogo de Carimbos Comemorativos do Brasil.
 
Como conhecer coleções semelhantes ?
Visite as exposições programadas observando as coleções expostas ou procure, nas publicações, matérias específicas sobre sua coleção.
 
Como obter selos e peças filatélicas para minha coleção ?
De diversas maneiras :

a) recolhido da correspondência familiar ou comercial (da firma onde trabalha, por exemplo) ;

b) troca com outros filatelistas (troca direta ou por correspondência); a troca geralmente é baseada em quantitativos iguais ou com base nos valores estipulados nos catálogos;

c) aquisição nas agências postais;

d) aquisição no comércio filatélico (casas filatélicas, feiras filatélicas, etc)

O comércio filatélico é constituído de lojas especializadas no comércio de selos e material filatélico em geral. Nestas lojas se podem adquirir os selos mais raros, os mais antigos, ora fora das agências postais, ou por meio de vendas avulsas. Periodicamente as principais lojas realizam leilões ou vendas sob oferta. Em São Paulo (SP) há cerca de uma dezena de lojas filatélicas. A Associação Brasileira de Comerciantes Filatélicos (ABCF) congrega os profissionais deste setor. Em algumas cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, etc) há feiras localizadas em praças públicas, geralmente nos fins de semana.

e) aquisição em leilões ou vendas sob ofertas; este tipo de venda é anunciado com antecedência, sendo geralmente fornecido um catálogo, com a descrição das peças. Via de regra é utilizado para peças de um certo nível, destinando-se a colecionadores médios e avançados.

f) aquisição em clubes filatélicos;

Convém lembrar que os selos, em qualquer hipótese, devem ser perfeitos, isto é, não estarem dobrados, com falta de picotes, rasgados, sujos, etc, pois qualquer avaria nos mesmos os torna indesejáveis para serem colecionados.

 

Como iniciar uma coleção temática ?
O mais importante é definir o tema que irá praticar, o mais breve possível, de modo que os esforços sejam concentrados somente na modalidade escolhida, pois há uma tendência natural a se colecionar de tudo, no início, o que dificulta a aquisição de material, provocando uma sensação artificial de dificuldade. Caso escolha um tema relacionado com a Fauna ou a Flora, ou ainda Esportes, por exemplo, procure especificar um só animal, uma só flor ou um só esporte, em razão da grande quantidade de material existente.

Desta maneira, facilitará e objetivará seu trabalho. A seqüência natural é se filiar a um clube, para usufruir de suas facilidades (catálogos, acessórios, informações, etc.), e, posteriormente, adquirir o seu próprio catálogo, seus acessórios, etc. A aquisição ou troca de material deve ser praticada e, para tanto, ver item específico de obtenção de material. Nas lojas especializadas, há ofertas de material específico para o tema escolhido, bem como publicações a serem lidas. O roteiro deve ser um dos primeiros itens a serem elaborados.

 

Como desenvolver uma coleção temática ?
Um problema encontrado pelos iniciantes é exatamente o da continuidade das coleções. Após ter algum material, é necessário posteriormente contatar outros filatelistas do mesmo tema e, principalmente, dedicar-se a leituras de revistas especializadas, fator primordial para o desenvolvimento de uma coleção temática.

Uma coleção temática caracteriza-se pela contínua pesquisa filatélica (em catálogos, publicações, editais, etc) e pela pesquisa temática, fora do campo da Filatelia, em livros, jornais, revistas, etc., que tornam a Filatelia Temática fascinante, pois continuamente novos fatos são descobertos, novos itens (e até mesmo novos capítulos) são incorporados à coleção, tornando-a dinâmica, moderna, maleável, cada vez mais completa, mas sempre necessitando de um melhor trabalho, de mais pesquisa e por isto mesmo motivando cada vez mais o trabalho a ser desenvolvido.

 
Como fazer um plano (ou roteiro) para uma coleção ?
A apresentação de um plano (ou roteiro) é obrigatória, devendo o mesmo ser claro, sintético, constituindo-se na estrutura básica da coleção, sendo dividido em capítulos e subcapítulos. Pode ser pequeno, simplificado, mas não pode deixar de existir. Ele é o índice da coleção e retrata tudo aquilo que nela está contido. Procure desenvolver bem o seu plano, expondo claramente suas idéias. As peças apresentadas devem ter relação direta com o texto que as acompanha, não se admitindo a inclusão de material diverso daquele necessário ao tema desenvolvido.
Ver artigo em www.abrafite.com.br/bibliotecal.htm
 

O que é originalidade numa coleção temática ?
É a coleção que apresenta aspectos originais, temas diferentes ou aborda aspectos inéditos dos temas ou aspectos paralelos dos mesmos. É um dos seus requisitos básicos. Atualmente, devido ao grande número de coleções e à quantidade de informações temáticas ora colocadas à disposição dos interessados, por meio das publicações existentes uma coleção padronizada e básica é bastante conhecida e pouco apreciada.

Por outro lado, tendo em vista o grande número de peças filatélicas disponíveis, bem como o elevado número de coleções, é necessário que se faça coleções mais específicas, não se colecionando animais, flores, esportes, etc., pois são temas muito vastos, com milhares de peças. O tema genérico animais, por exemplo, pode ser subdividido em dezenas de outros subtemas e mesmo uma coleção de Aves, por exemplo, hoje já conta com coleções especificas, tais como Ninhos de Aves, Aves da América do Sul e Estudo Alimentar das Aves.

 
Colecionar tematicamente custa caro ?
Uma coleção temática pode ser feita do tamanho que se desejar : grande, média ou pequena, de acordo com a disponibilidade financeira do interessado, isto é, do tamanho do bolso do interessado. Comparado aos demais tipos de coleção, bem como em função de suas características, a coleção temática é a de menor custo.
 
MAXIMAFILIA
 
Posso fazer meus próprios máximos postais ?
Sim, veja as regras e a programação de lançamento de selos e prepare os seus próprios máximos postais, a partir de postais pré-existentes ao lançamento do selo.
 
FILATELIA JUVENIL
 

Quais as idades mínima e máxima para participar ?
Veja o quadro abaixo :

Seção O - jovens até 12 anos de idade;
Seção A - jovens de 13 a 15 anos de idade;
Seção B - jovens de 16 a 18 anos de idade;
Seção C - jovens de 19 a 21 anos de idade;

 
Quantos painéis preciso montar para expor ?
Depende de sua idade, conforme quadro abaixo :

Seção "O" - mínimo de 1 (um) e máximo de 3 (três) painéis;
Seção "A" - mínimo de 2 (dois) e máximo de 4 (quatro) painéis;
Seção "B" - mínimo de 3 (três) e máximo de 5 (cinco) painéis;
Seção "C" - mínimo de 4 (quatro) e máximo de 5 (cinco) painéis;
 
Onde posso encontrar apoio para organizar minha coleção ?
Veja em www.abrafite.com.br ou contate diretamente a ABRAFITE.
 
LITERATURA FILATÉLICA
 
Como se classificam as diversas áreas da Literatura Filatélica ?
Seção A - Livros, manuais e estudos especiais, compreendendo monografias, artigos de investigação especializada, bibliografias, trabalhos especiais e similares;

Seção B - Materiais audiovisuais: filmes, vídeos, gravações, diapositivos, etc.;

Seção C - Catálogos especiais e gerais;

Seção D - Revistas filatélicas: noticiários filatélicos, boletins e as publicações de entidades, anuários e similares;

Seção E - Colunas filatélicas, compreendendo noticiários filatélicos, publicados em jornais, revistas, boletins, etc.;

Seção F - Programas informáticos específicos ou adaptados para a Filatelia, boletins eletrônicos ou outros materiais informáticos, nas suas diversas formas;
 
Para ser jornalista filatélico é preciso ter coluna filatélica em jornal ?
Não necessariamente. O termo jornalista filatélico é mais abrangente, englobando todas as áreas da Literatura Filatélica, descritas em www.abrafite.com.br/literatura.htm.
 
Como saber quais as publicações atualmente editadas no Brasil ?
Em breve será disponibilizada em nosso website a relação de todas elas.
 
Como obter as publicações atualmente editadas ?
Deve ser contato diretamente o editor responsável ou a própria publicação. Na eventual falta deste endereço, a ABRAFITE poderá informá-lo.
 
Como saber quais as publicações anteriormente editadas no Brasil ?
Em breve será disponibilizada em nosso website a relação de todas elas, sejam ativas ou desativadas.
 
Como obter as publicações antigas, não mais editadas ?
Deve ser contatada diretamente a editora, caso ainda exista. Na eventual falta desta, contatar a ABRAFITE que poderá fornecer outras informações e até mesmo reproduções de antigas publicações.
 
Como são avaliadas as publicações filatélicas nas exposições competitivas ?
Veja em www.abrafite.com.br/literatura2.htm o Regulamento Especial para a Avaliação de Participações de Literatura Filatélica em Exposições FIP, Normas Suplementares para a Classe de Literatura Filatélica em Exposições FIP e as Diretrizes para a Avaliação de Participações de Literatura Filatélica.
 
Como fazer para publicar um artigo filatélico ?
O material produzido pode ser enviado para a redação do nosso website, que irá avaliá-lo para eventual publicação ou encaminhá-lo a uma outra publicação.
 
Como editar uma publicação filatélica ?
Caso tenha interesse neste assunto, poderá entrar em contato com a ABRAJOF (www.abrajof.com.br) que lhe prestará todas as informações necessárias, tais como custos, administração, patrocínios, etc.

 

 

 

 


 

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