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Palestra
originalmente realizada no Rio de Janeiro, por ocasião da
IV ª Olympic Word Fair, em novembro de 1998, organizada pelo Comitê
Olímpico Brasileiro e patrocinada pelo Comitê Olimpico Internacional
e
Federação Internacional de Filatelia Olímpica.
A FILATELIA E A JUVENTUDE
Autor: Geraldo de Andrade
Ribeiro Jr
Milhões de pessoas
colecionam selos em todo o mundo. O que as leva a isto ? Numa primeira análise,
a Filatelia poderia ser considerada apenas como um entretenimento, um simples
" hobby ", aliás o mais praticado em todo o mundo. Mas, uma
análise mais profunda, logo demonstra tratar-se de uma atividade mais
importante : o colecionismo de selos postais, além da idéia básica
de entretenimento cultural, é uma arte e uma ciência.
Apesar de ser uma das mais antigas formas de colecionismo, organizada em praticamente
todos os países e contando com uma Federação Internacional
e quase uma centena de Federações Nacionais, atualmente, a sua
prática vem caindo vertiginosamente, em todos os países, em função
dos demais modernos meios de entretenimento. No Brasil, a queda de popularidade
da Filatelia chega a ser assustadora, analisando-se números e estatísticas
recentes, quer de filiação a clubes, quer de vendas do comércio
filatélico e da própria comercialização de produtos
filatélicos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
Apesar dos inegáveis atrativos que os modernos meios de entretenimento
proporcionam aos jovens e, lembrando-se que um dia já fomos jovens e
não tínhamos estas maravilhas eletrônicas que hoje existem...,
não se pode deixar de constatar o irresistível charme e o fascínio
que estes pequenos pedaços de papel colorido exercem sobre nós.
A grande maioria das pessoas já passou por uma experiência filatélica,
por mais breve que tenha sido, e quase todos, mesmo não tendo prosseguido
na Filatelia, tem uma palavra de atenção, de reconhecimento e
mesmo de admiração pela nossa arte.
Portanto, faz-se necessário incrementar a sua divulgação
e de forma urgente e com a competência que a questão requer. Para
isto, é necessário um trabalho sério e permanente de marketing,
realizado por especialistas, contando com a colaboração de educadores
e assessorados por filatelistas com experiência em educação
em geral ou em cursos de Filatelia, que, embora raros, existem e devem ser convocados
para esta tarefa. A Federação Internacional de Filatelia (FIP)
vem tendo esta preocupação ha algum tempo, com seu programa de
promoção mundial da Filatelia. Em nosso país, a Federação
Brasileira de Filatelia, tem procurado, dentro de suas limitações
econômicas, a difusão no âmbito da juventude.
A FILATELIA COMO FATOR CULTURAL
Inicialmente é necessário
que se esclareçam alguns tabus, ainda difundidos no Brasil, que atribuem
conotação pejorativa à Filatelia : o colecionismo, de qualquer
natureza, é uma atividade salutar e recomendada, bem como pode ser praticada
por qualquer idade, não sendo uma mera atividade recreativa infantil
ou algo para a terceira idade.
A Filatelia é uma importante fonte de estudos e pesquisas, pois os selos
refletem as imagens dos diversos países de acordo com suas particularidades
e características, neles estando retratados os seus aspectos culturais
e até mesmo a história de uma nação pode ser contada
por meio de seus selos postais.
Duas coleções, uma simples e modesta e outra, premiada e de alto
valor financeiro, possuem uma característica em comum : o seu aspecto
cultural. Isto, mais do que um aspecto em comum, é uma qualidade, que
une e nivela os filatelistas.
A Filatelia é reconhecida em todo o mundo como um importante segmento
cultural e em diversos países bastante prestigiada, notadamente
na Europa e nos EUA. Considerada uma " ciência auxiliar da História
", pelo Congresso Internacional de Filatelia de Barcelona (Espanha - 1960),
a Filatelia tem seu valor reconhecido em nosso país pelo Ministério
da Cultura que incluiu a Filatelia na Lei Federal de Incentivo à Cultura,
a " Lei Rouanet ". No Estado de São Paulo, a Secretaria Estadual
da Cultura possui uma Comissão de Filatelia e Numismática, sendo
o único Estado da Federação a ter um órgão
deste tipo. A Prefeitura Municipal de São Paulo incluiu a Filatelia na
sua Lei de Incentivo à Cultura. Desta forma, pode-se elaborar projetos
para obter incentivos fiscais em todos os níveis.
A FILATELIA COMO FATOR
EDUCATIVO
Pode parecer desnecessário e até mesmo soar estanho se reiterar
a importância da Filatelia na área educacional, mas infelizmente,
nem todos tem esta visão, apesar das notórias evidências,
principalmente aqueles que são responsáveis pela sua introdução
nas escolas.
Os países europeus apresentam larga tradição na utilização
da Filatelia como auxílio educacional e até mesmo a nossa vizinha
Argentina tem uma longa tradição neste campo. Em alguns países
a Filatelia chega até mesmo a fazer parte do curriculum escolar, o que
até natural, considerando-se a sua importância didática,
histórica e cultural. A Filatelia, particularmente a Filatelia Temática,
promove e supera metas pedagógicas, ao se basear numa idéia central,
diretriz, que se desenvolve através dos selos postais.
A adoção de um plano de coleção, de uma estruturação
da mesma, implica em raciocinar, criar, imaginar, pesquisar, estudar e observar
regras, além de relacionar-se com terceiros. Este conjunto de tarefas
configura um trabalho natural de observação, análise e
síntese desenvolvendo aptidões e aumentado a capacidade de aquisição
de novos conhecimentos com a conseqüente elaboração e expressão
dos mesmos.
De uma maneira atrativa e agradável, o educador consegue, através
da prática da Filatelia, particularmente a fascinante Filatelia Temática,
desenvolver fundamentalmente no indivíduo dois princípios básicos
: o formativo, ao exigir o desenvolvimento de aptidões e das capacidades
da pessoa e o informativo ao proporcionar a aquisição de conhecimentos
especializados relacionados com o tema escolhido. Os benefícios didáticos,
educacionais e culturais advindos desta prática são evidentes
e é inegável a sua atuação como reforço ao
curriculum escolar.
O desenvolvimento da coleção, tornando-a dinâmica, moderna,
maleável, cada vez mais completa, induz, sempre a uma necessidade de
um melhor trabalho, de mais pesquisa e por isto mesmo motiva cada vez mais o
trabalho a ser desenvolvido.
Praticamente em todas as matérias a Filatelia pode ser um importante
auxiliar pedagógico, em particular pode-se citar a História, a
Geografia e as Artes, nas quais se sobressai imediatamente a correlação
com a Filatelia.
Basicamente, trata-se de ilustrar o tema com imagens. Ao manipular os selos,
a criança vê e revê, diversas vezes, a mesma imagem ao fixar
o selo no álbum, verificá-lo no catálogo, etc. Com isto,
além da memorização da imagem representada, tem a sua atenção
despertada para a importância do fato que veio a merecer a emissão
de um selo e, imediatamente, se bem orientada, pode fazer a sua correlação
com os fatos ligados ao tema que está ilustrando. Neste momento é
que se faz importante e fundamental a presença de um monitor, seja ele
o próprio professor ou um monitor filatélico específico.
A Filatelia desenvolve a metodologia, o senso de observação, a
atenção e por fim a paciência, tão necessárias
para um estudo em profundidade de qualquer assunto A pesquisa, item este tão
importante e ora praticamente abandonado pelos educadores é um elemento
obrigatório para a Filatelia e vai despertar o instinto de curiosidade,
fundamental para o prosseguimento de seus estudos. Paralelamente, a limpeza,
o rigor, a correção, elementos básicos da incipiente coleção
serão elementos que lhe servirão ao longo da vida escolar, em
qualquer grau e até mesmo profissionalmente, por toda a vida.
A minha experiência profissional como professor universitário e
autor de livros didáticos, bem como professor em mais de 30 cursos de
Filatelia, em todos os níveis, em diversas partes do país, apontou
para diversas mudanças ao longo destes 17 anos de ensinamentos filatélicos,
sempre procurando dinamizar a sua prática, além de evidenciar
os seus aspectos culturais e educacionais. A cada curso uma crescente preocupação
com a didática utilizada, visando testar e aprimorar, cada vez mais,
a abordagem dos assuntos e se melhorar o material didático, visando torná-lo
prático, moderno e objetivo, voltado especificamente aos que se iniciam
na Filatelia, sejam eles crianças ou adultos, com cursos específicos
para cada um.
Embora a Filatelia se constitua numa atividade eminente pessoal, para a qual
é necessário um razoável esforço e bastante dedicação,
pesquisa e leituras, existe um lado social com a necessidade de troca de idéias,
com a participação em clubes filatélicos, fundamental para
a evolução técnica de um filatelista, bem como o progresso
de sua coleção. Com isto valoriza-se até mesmo a sua vida
pessoal, no contato com os demais, tirando-o do isolacionismo do mundo moderno.
O imediatismo que caracteriza o mundo moderno, em particular a juventude, é
um obstáculo inicial à sua adesão à Filatelia, mas
é preciso mostrar-lhes que, quanto mais longo for o caminho da Filatelia,
mais será agradável, informativo, cultural, educacional e, principalmente,
mais será gratificante aos seus adeptos.
As recentes experiências brasileiras com as Oficinas Filatélicas,
atividades essencialmente pedagógicas, desenvolvendo atividades filatélicas
juvenis em grupos, com a montagem de coleções temáticas,
a partir de um conjunto de selos previamente adotado, tem tido grande aceitação.
Desta maneira, incentiva-se prática da Filatelia na própria escola
(ou por ocasião das visitas de escolares às exposições),
criando padrões didáticos.
A recente experiência da Espanha, acompanhada pessoalmente por mim em
1995 é simplesmente fantástica. A partir de um convênio
com os correios e os comerciantes filatélicos espanhóis a Federação
Espanhola recebeu uma verba específica para elaborar apostilas para os
alunos, manual para o professor, pagamento das despesas dos monitores e elaboração
de vídeos didáticos para distribuição às
escolas.
Para maximizar o projeto, as autoridades escolares oficializaram o Curso de
Filatelia, de modo que a participação dos professores de primeiro
e segundo grau, embora não obrigatória, se tornasse desejável
em função de contagem de pontos para promoção dos
professores, que teriam apenas de repassar o curso aos seus alunos.
Este trabalho acha-se baseado em vídeos de grande qualidade, correta
didática, com requintes de análise do tempo de exposição
de cada imagem, em função do tempo de percepção
da faixa etária a que se destina. Estes vídeos ganharam todos
os prêmios de sua categoria nas últimas exposições
filatélicas.
Por ocasião da Exposição ESPAMER 95, em Sevilha, na Espanha,
foi extremamente agradável participar do setor didático da mesma
e ver uma enorme fila de professores, aguardando pacientemente a sua vez para
adentrarem às várias salas de aula montadas no local da exposição,
o entusiasmo dos jovens monitores, apesar do árduo trabalho com inesperadas
aulas extras e o interêsse e a intensa participação dos
professores.
Os correios espanhóis esperavam resultados a médio e longo prazo,
porém, para surpresa geral, os resultados foram imediatos, com enorme
procura dos cursos pelos professores, com a consequente disseminação
aos seus alunos e o natural aumento de procura dos selos nas agências
de correio e no comércio filatélico. Creio que o exemplo espanhol
deva servir de modelo, com pequenas adaptações a cada país.
CONCLUSÃO:
Há, basicamente, dois caminhos para a divulgação da Filatelia
para a juventude : a sua oficialização escolar e a Internet. A
oficialização depende de vencer resistências burocráticas
e políticas, embora um modelo intermediário, como o espanhol,
seja plenamente viável em praticamente todos os países.
Já a Internet, verdadeira revolução comparável à
criação do alfabeto, é o caminho natural para a maximização
da divulgação da Filatelia, pois a sua crescente utilização
em todos os níveis, inclusive e, principalmente, pelos jovens, fará
com que, naturalmente, encontrem a Filatelia e esta possa chegar até
eles. Se os jovens optam pela Internet, e, no Brasil, isto ocorre com grande
intensidade não devemos remar contra a maré, mas sim também
utilizá-la e saber apresentar a Filatelia de modo moderno, agradável,
plenamente aceitável pelos jovens. A variedade, a qualidade e a rapidez
quase instantânea das informações e o seu fácil acesso
são fatores fundamentais de sua plena aceitação. A elaboração
de sites apropriados, especialmente dedicados à iniciação
filatélica é uma necessidade urgente, para que se possa utilizar
a Internet na sua plenitude, otimizando a divulgação da Filatelia.
A preocupação atual da FIP, das federações nacionais,
dos clubes, enfim, de todos nós, dirigentes filatélicos, deve
se tornar uma preocupação também das autoridades postais
visando desencadear programas globais e permanentes de divulgação,
em todos os níveis e em todos os veículos promocionais, quer na
área publicitária, quer na área educacional, quer apoiando
de forma mais decidida as entidades filatélicas dispostas a investir
na formação de filatelistas. Para tanto, cursos de iniciação
convencionais e na Internet são fatores básicos, indispensáveis
e, simplesmente, urgentes.
O problema fundamental dos recursos, como sempre, é um fator limitativo,
até mesmo dos mais bem intencionados sonhos, porém as administrações
postais, ao verem a queda de suas receitas, bem que poderiam se aliar às
entidades filatélicas visando patrocinar os programas acima citados,
visto possuirem os meios materiais para esta finalidade. A vitoriosa experiência
espanhola aí está a confirmar o que temos a dizer. Ela deve ser
copiada e adaptada às características de cada país.
Mesmo com as demais formas de colecionismo e os atrativos que elas possam oferecer,
a Filatelia persiste, resiste e continuará a se manter, exatamente por
não ser apenas e tão somente uma forma de passatempo, mas algo
maior, muito mais que uma simples forma de colecionar, é uma arte e uma
ciência, enorme fonte cultural, propiciando uma verdadeira higiene mental,
um verdadeiro lenitivo espiritual, contrapondo-se frontalmente à dinâmica
e agitada vida atual.
Pierre de Coubertin, pai do moderno olimpismo, embora possuidor de diversos
títulos e honrarias, tinha especial predileção em ser chamado
de humanista. Por ser uma atividade eminentemente humanista, a Filatelia tem
uma íntima ligação com os Jogos Olímpicos, ligação
esta que vem desde os primeiros Jogos da Era Moderna e, em boa hora foi reconhecida
e prestigiada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
E a nós, amantes do olimpismo e filatelistas olímpicos, mais que
as autoridades filatélicas e postais, cabe uma tarefa e uma responsabilidade
extra : a manutenção da chama filatélica, tal qual a olímpica,
pela sua importância na formação cultural e espiritual da
juventude.
Por conseguinte, apesar das dificuldades e adversidades, não se pode
esmorecer e deve-se continuar a fomentar a Filatelia como uma das alternativas
educacionais e culturais para a juventude, alternativa esta necessária,
fundamental e cada vez mais urgente.
A Filatelia Juvenil no Brasil
Num país no qual
se lê muito pouco, onde o desprezo pela leitura chega a atingir dimensões
de epidemia nacional, com apenas biblioteca para 40.000 habitantes, com gritantes
problemas culturais, crônicos problemas sociais, vitimado por periódicas
crises econômicas, pode parecer utópico e mesmo supérfluo
se falar em Filatelia. Urge que sejam tomadas medidas para reverter este quadro
e a Filatelia, guardadas as devidas proporções, pode ser uma importante
ferramenta esta tarefa, pois, pelos fatores acima apontados ela pode, com baixo
custo, proporcionar uma série de benefícios não só
na parte educacional, como na parte pessoal, vantagens estas que só a
Filatelia pode proporcionar.
Numa retrospectiva histórica, em 1935 tivemos a nossa primeira exposição
exclusivamente juvenil, seguida por outra em 1939 e de lá para cá,
muitas outras, inclusive oito exposições nacionais juvenis.
A inclusão da Filatelia no curriculum escolar, já tentada no início
da década de 50 na cidade de São Paulo (SP), bem como a criação
de clubes juvenis nas escolas, também tentadas em 1957 em São
Paulo (SP), seria a melhor maneira e o caminho ideal de se divulgar a Filatelia
para os jovens, evidenciando-se o seu aspecto didático. Já existem
entre nós livros escolares ilustrados com selos e aguarda-se ansiosamente
o dia em que se tornar realidade em nosso país a prática educacional
da Filatelia, uma atividade corriqueira em outros países.
A década de 80 foi muito importante com a realização das
Exposições EXFIJUBRAS, de âmbito nacional, com a decisivo
apoio da ECT e a formação de Departamentos Juvenis nos clubes.
Em 1994 ocorreram tratativas da ECT e do Ministério da Educação,
nos sentido de se fazer um programa mais amplo, as quais, infelizmente não
tiveram êxito. Atualmente, o Ministério da Educação
desenvolve a TV-Escola, um programa de capacitação de professores,
à distância, via satélite, estando ligada a cerca de 50.000
escolas em todos os estados brasileiros e o PROINFO, um programa de informatização
de escolas, ora atingindo 6.000 escolas e 7,5 milhões de estudantes em
todo o país. Devido às dimensões continentais de nosso
país, esta sistemática é imperiosa e vem tendo grande sucesso.
Em recente contato da FEBRAF com o Ministério da Educação,
a inclusão da Filatelia nestes programas foi vista com simpatia e, certamente
com o apoio da ECT, imprescindível para esta tarefa, em face de suas
proporções, poder-se-á levar a Filatelia a milhares de
salas de aula, massificando a sua divulgação, naquele que certamente
seria o maior programa de difusão da Filatelia jamais tentado.
Um registro a se fazer : o Brasil já chegou a realizar dois Cursos de
Filatelia em Extensão Universitária, em 1971, na Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Franca ( SP ) e outro no Instituto de
Museologia de São Paulo, em 1991, ambos organizados e ministrados pela
ABRAFITE, Associação Brasileira de Filatelia Temática,
um dos clubes mais preocupados com a questão da Filatelia Juvenil, sempre
procurando inovar e tendo realizado cerca de 30 cursos, editado publicação
específica para a juventude, elaborado painéis didáticos
e ora acha-se empenhada em implementar seu site na Internet, com vistas ao público
juvenil.
BIBLIOGRAFIA
Trabalhos do autor :
Divulgação
e Promoção da Filatelia na Área Cultural - Marketing Cultural
- Revista COFI da ECT .
Filatelia : Módulo Básico - Edição do autor - 1991
A Informática e a Filatelia - Catálogo da BRAPEX 88 - São
Paulo (SP) - 1988
A Internet e a Filatelia - Site Colecionismo / Filatelia - 1998
A Filatelia e a Cultura - 1987 - Exposição de Motivos ao Ministério
da Cultura, para inclusão da Filatelia nos termos da Lei Federal 7.505
de 02 / 07 / 86 - Lei Sarney
A Filatelia e a Cultura - Exposição de Motivos à Câmara
Municipal de São Paulo, para inclusão da Filatelia na Lei Municipal
de Cultura (Lei Mendonça) - 1990
A Filatelia e a Cultura - Exposição de Motivos à Secretaria
Estadual da Cultura,
para inclusão da Filatelia na Lei Estadual de Cultura - 1994
Apostila do 2 º Curso de Filatelia em Extensão Universitária
- Instituto Paulista de Museologia / ABRAFITE - São Paulo (SP) - 1991
Apostila do Curso de Filatelia - Módulo Básico - São Paulo
(SP) - 1995
Apostila do Curso de Filatelia - Módulo Básico e Marketing Filatélico
- Curso para Técnicos em Filatelia da ECT - Rio de Janeiro (RJ) - 1994
Outros autores :
Kley, Ruben Reis - As múltiplas
facetas da Filatelia Juvenil
Revista COFI - Correio Filatélico da ECT - Rio de Janeiro - n º
44, 45 e 46
Palestra originalmente realizada no Rio de Janeiro, por ocasião da IV ª Olympic Word Fair, em novembro de 1998, organizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro e patrocinada pelo Comitê Olimpico Internacional e Federação Internacional de Filatelia Olímpica.
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